quinta-feira, 22 de maio de 2008

Hiperorgasmo




O Hiperorgasmo

Entende-se por hiperorgasmo, um prazer infindável e muito mais intenso que o orgasmo comum; é um estado sobrenatural da sexualidade humana que se pode alcançar através do sexo tântrico. É, resumidamente, o auge do prazer sexual resultante do sexo tântrico.

Ambiente
O ambiente onde a acção se irá desenrolar tem que acolhedor, tranquilo, com música ambiente suave, tem que haver partilha de sensibilidade, carinho. Ambos precisam de sentir leveza, agilidade e liberdade. Todos os momentos devem ser valorizados até ao pormenor. O casal deve realizar o sexo tântrico de olhos e coração aberto.
Ao longo da actividade é necessário haver períodos de descanso para relaxar os sentidos e alcançar mais prazer.

Sem pressa…
Para o hiperorgasmo ser possível é necessário que não haja preocupação, evite as comidas gordurosas, as bebidas alcoólicas, ao fumo e também é preciso que não se veja num orgasmo um foco sexual. É necessário haver sensibilidade, subtileza, concentração e capacidade para esquecer o tempo e as obrigações.

Limites físicos
Este processo é alcançado após o cumprimento de todas as fases do sexo tântrico. É atingido um estado de hiperestesia erógena a qual define o momento de alta sensibilidade.
O sexo tântrico permite-nos ultrapassar o estado físico comum até a uma espécie de dimensão onde superamos todos os limites físicos.
O hiperorgasmo é um ponto imensamente alto de prazer que dura mais que o orgasmo comum e que pode levar à perda de consciência devido ao imenso prazer.

Maremoto de prazer
Os defensores do sexo tântrico defendem que “o sexo tântrico é um maremoto de prazer indescritivelmente melhor do que um orgasmo comum, que mantém o êxtase por tempo ilimitado”. Também citam que os simples mortais apenas pensam que o prazer máximo é o orgasmo comum mas este apenas se trata de um impulso nervoso acompanhado de um pequeno prazer e dura alguns segundos.
Quem já experimentou o sexo tântrico sente-se bem, mais enérgico, maior alegria e sente o seu trabalho mais produtivo e ficam mais sábios já que alcançaram uma nova dimensão do ser humano.
O hiperorgasmo depende exclusivamente da vontade de cada um não desprezando as condições básicas para esta prática já referidas a cima.

Sexo Tântrico




Sexo Tântrico
A palavra “tântrico” provém do termo tantra que pode ter vários significados, relativamente ao sexo tantra; significa aceitação, fluidez, divindade, meditação, é a dissolução do ego, encontro de seres.
Há que terminar com a ideia ocidental em ralação à prática do sexo em que o sexo é apenas um meio de reprodução.
Enquanto a finalidade do sexo no ocidente é chegar ao orgasmo, no sexo tântrico, o objectivo é definido dando prazer à prática sexual sem que esta tenha o orgasmo como objectivo final. Se a relação durar menos de uma hora, o tantrismo considera que houve ejaculação precoce.
No tantrismo, ensina-se o homem a tomar controlo sobre o orgasmo e a adiá-lo para que possa tirar o máximo prazer da relação sexual.

Como praticar sexo tântrico:
O ritual tântrico inicia-se pela contemplação e adoração recíproca entre os dois sujeitos através de palavras, beijos, carícias, fazendo amor com clama, serenidade e sentimento e sem pressa.
A seguir às carícias, vem o acto sexual cujo objectivo é prolongar a excitação mútua do casal.
O pénis não deve penetrar logo de imediato, deve penetrar lentamente e durante um curto período de tempo alternado com o descanso do prepúcio sobre o clítoris. Este ritual deve ser repetido ao longo de vinte minutos, aproximadamente. A penetração deverá durar, pelo menos duas horas.

Após a contemplação e a adoração, no sexo tântrico, o casal encontra-se sentado, ligeiramente inclinados apoiados nos braços. Os movimentos pélvicos são circulares e a penetração é lenta.
Seguidamente dá-se a penetração profunda mas igualmente lenta. A mulher deve abrir as pernas em forma de V para compensar do esforço anterior. Posteriormente o casal senta-se cara a cara, acariciando-se e deixando os sentimentos actuarem.
Depois, a posição de missionário. Devendo, o homem, procurar o retardar da ejaculação para que se possa continuar com o ritual visto que a etapa seguinte será uma postura em que o homem deitado com a companheira agachada sobre ele e, unidos pelas mãos, fazem movimentos circulares.
Agora o homem coloca uma almofada para servir de apoio às costas, a mulher mostra-lhe o corpo e oferece-lhe os seios para que este os possa beijar.
O passo seguinte consiste em ambos olharem nos olhos um do outro e conter, momentaneamente, a vontade de continuar no acto sexual. Este passo é vital para que a energia se conserve até ao final e serve também de descanso de toda a actividade.
Depois do momento de descanso, passamos à penetração profunda em que o homem se deita sobre a mulher, por trás desta.
A posição de tesouras é a seguinte, esta posição não é muito vulgar: a mulher recebe, quase de costas, passando uma perna por cima da cintura do homem que a penetra profundamente de corpos entrelaçados. Este é o início da última postura em que ela se senta sobre ele de costas e deixando penetrar-se enquanto ele lhe acaricia os seios i lhe beija o pescoço.
Todas as etapas do sexo tântrico foram cumpridas, agora está na altura de viver o hiperorgasmo já que ambos alcançaram a excitação absoluta.

Sexo Grupal



Sexo grupal

O sexo não se limita a ser a dois ou solitariamente, há certas pessoas que o fazem em grupo, ou seja, com mais de duas pessoas, e têm prazer nisso.

Orgia
A reunião de várias pessoas com o objectivo de fazer sexo com mais de dois parceiros. Geralmente é considerado orgia quando é feito com 5 ou mais pessoas já que com 3 é considerado ménage e com 4 é dito como swing.

Ménage à trois
Popularmente conhecido como sexo a três. Este tipo de sexo, pode ser feito com:
Dois homens e uma mulher, MMF em que há bissexualidade masculina.
Três mulheres, FFF em que as três mulheres são bissexuais ou homossexuais.
Duas mulheres e um homem, FFM aqui verificamos que existe bissexualidade por parte das mulheres.
Três homens, MMM onde os homens são bissexuais ou homossexuais.

Spitroast
Consiste na penetração de uma pessoa pela boca e em simultâneo pela vagina ou pelo ânus.

Dupla penetração
Na dupla penetração a mulher é penetrada pela vagina e pelo ânus

Swing
Consiste no relacionamento sexual entre dois casais fazendo sexo grupal entre si. Existem dois tipos de swing:
- Soft swing onde na troca apenas existem carícias e beijos, não há penetração.
- Hard swing é a troca de parceiros onde existe penetração.

Dependendo da interacção dos participantes, no swing pode haver sexo com bissexualismo tanto masculino como feminino.

Bukkake
Prática sexual em que a mulher ou homem recebe a ejaculação de vários homens. Pode também ser chamado de sexo facial e é encenado quando uma mulher ou homem, de joelhos, aguarda que diversos homens que se encontram de pé que se irão masturbar para o rosto de quem se encontra ajoelhado.

Gang bang
Diz-se como um dos principais tipos de sexo explícito pois é muito requisitado pelos fãs. Representa uma mulher ou um homem que tem relações com três ou mais homens

Bacanal
Inicialmente era tido como uma festa em homenagem a Baco, deus do vinho, actualmente designam festas libertosas, banquetes crapulosos e orgias.

Sexo Solitário



Sexo Solitário

Podemos designar sexo solitário como a obtenção de prazer através da estimulação dos genitais ou outras zonas erógenas por nós em nós próprios através, por exemplo, da masturbação, da manipulação de objectos para esse mesmo fim.

Masturbação
A masturbação consiste na obtenção de prazer em solitário através de uma qualquer estimulação física da própria pessoa ou do parceiro sexual ou até com objectos vários.
Contudo, a masturbação não consiste apenas na estimulação dos genitais. Por exemplo, numa criança de aproximadamente um ano, essa auto gratificação está na satisfação oral aquando da colocação de objectos na boca da criança. Como podem ver a masturbação é, de facto, um comportamento completamente normal e pode-se verificar em qualquer idade.
De seguida iremos mostrar uma lista de alguns objectos destinados para a obtenção de prazer sexual.

Para mulheres:
· Vibradores: flexíveis, XXL, réplicas de actores de filmes pornográficos, com estimulador de clítoris, com ventosa.
· Dildos
· Cuecas com dois pénis exteriores e um interior.
· Extensões para pénis.
· Pinças para mamilos


Para homens:
· Tubos interiormente equipados com um material idêntico à pele humana em forma de ânus, vagina ou ambos.
· Bonecas insufláveis


Para ambos:
· Cuecas comestíveis
· Filmes Pornográficos
· Revistas pornográficas
· Lingerie Feminina e masculina
· Bolas tailandesas – bolas de plástico ligadas por um fio que se introduzem na vagina ou no ânus para produzir prazer quando são retiradas, uma a uma.


Auto-felação


A auto-felação é o acto de praticar, em si mesmo, sexo oral. Os indivíduos praticantes de auto-felação são possuidores de uma grande elasticidade, necessária para alcançar as partes íntimas do corpo.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sexualidade no envelhecimento



Sexualidade no envelhecimento

Existem muitos factores que perturbam a sexualidade no envelhecimento: biológicos, psicológicos e socioculturais. A idade de mais experiência deveria traduzir-se numa superior valorização social, mas nas sociedades ocidentais o envelhecimento está associado à fragilidade e inutilidade.Devido ao envelhecimento, em termos físicos, o indivíduo vai ficar mais vulnerável.Muitos dos sinais que afligem os mais idosos, relativamente a este aspecto, derivam do modelo que as pessoas formulam, que é o “modelo jovem” da sexualidade: o sexo é para gente jovem e bonita. Outros factores terão importância na vivência sexual dos mais velhos. Os aspectos socioculturais parecem perturbar muito a sexualidade durante o processo de envelhecimento.


Além disso, a generalização do sexo, colocando os órgãos sexuais e o coito no centro da sexualidade, tem diminuído abordagens alternativas para o prazer, sobretudo nas pessoas com mais idade.Os modernos padrões de beleza também são muito questionáveis: então não existem idosos bonitos e charmosos? De acordo com o padrão do envelhecimento, na mulher predomina a valorização de um corpo e imagem atractivos e no homem a valorização de competência, estatuto social e experiência.
Além disso, ainda existem limitadores físicos da sexualidade no envelhecimento. O aparecimento de doenças e a debilidade física deste período podem condicionar a actividade sexual dos mais idosos. Para os viúvos, as coisas tendem a complicar-se, já que a dificuldade em encontrar um parceiro na terceira idade é muito grande, sobretudo para as mulheres.
É necessário perceber que o idoso, em termos de desempenho, tem capacidades que o jovem não possui. Por exemplo, o aumento do período pré-orgásmico. Os mediterrânicos estão habituados a associar o prazer à rapidez, mas o idoso tem o aumento do tempo do acto sexual e pode privilegiar o prazer.


A Mulher Idosa

Para a mulher idosa, a sexualidade é mais complicada do que para o homem, pois com a actual tendência para o culto do corpo feminino e de querer manter-se jovem, a mulher idosa sente-se desvalorizada, dado que já não mantém a forma e o vigor de antigamente.
Após a menopausa, a mulher passa a não ter menstruação, não produz mais as hormonas responsáveis pela suavidade da pele, textura dos cabelos e trofismo vaginal (a vagina era enrugada e passa a ficar lisa). No entanto pode continuar com a actividade sexual, sem dificuldades físicas ou falta de lubrificação, desde que mantida regularmente.
Quando se excita, sucede-se o mesmo que nos jovens, porém ocorre uma redução dos acontecimentos, por exemplo, do aumento do clítoris e pequenos lábios, a lubrificação vaginal é mais lenta e menos acentuada, as paredes vaginais ficam mais frágeis e menos elásticas.
É na ausência de uma actividade sexual regular que vão aparecer os problemas fisiológicos e vaginais, impedindo contactos muito íntimos e desencadeando distúrbios psicossexuais.


Saúde
A insuficiência cardíaca, com dificuldades de vascularização, é um problema que implica limitação. O coração tem complicações com a contracção e a circulação sanguínea e, como a erecção não é fisiologicamente mais do que a irrigação de sangue no órgão, o desempenho fica afectado. Também quando se sofre um enfarte do miocárdio, todo o exercício físico está condicionado. A médio prazo, o indivíduo pode recomeçar a actividade física e sexual, até para que os níveis de auto-estima sejam recuperados. Terá sempre de haver um acompanhamento médico.
Nos diabéticos e doentes com artrite há dificuldades de mobilização. Nestes casos, a sexualidade não está comprometida, mas condicionada. O desejo permanece, mas é o próprio corpo que vai limitar o doente, que irá criar novas estratégias. Provavelmente, o acto tem de ser mais lento, com maior relevância para os preliminares.

Sexualidade no Envelhecer
A sexualidade no envelhecimento acontece com alterações ao nível do corpo, da vida e da historicidade da pessoa que envelhece. A sexualidade tem as suas peculiaridades e manifestações específicas nos diversos estágios do viver. Não podemos pensar que o adulto maduro ou idoso vive a sua sexualidade seguindo um certo padrão, modelo ou referência como acontece nos jovens. Considerar isso levaria a que se privilegiasse mais o corpo que a própria pessoa enquanto que na sexualidade no envelhecimento tem que se ter em conta o universo de vivências, experiências e a sabedoria acumulada pela pessoa ao longo da sua vida.

É importante pensarmos que a sexualidade nos idosos como uma possibilidade de desempenhos satisfatórios, mas não podemos deixar de ver que a experiência sexual vivida pode alcançar um patamar de muita afectividade e beleza mesmo que o desempenho não seja tão eficiente. A maturidade relativiza o desempenho genital e incrementa o empenho na qualidade de vida do idoso ou adulto maduro. Importa mais um eficiente “desempunho da ternura”, que um eficiente desempenho sexual. Se não se exercitar a arte de gostar na intimidade, no toque, na troca de carícias, na democracia de gestos e emoções, essa arte ficará sem grande efeito no envelhecimento, sobre tudo na vida sexual do idoso. Por isso a sexualidade no envelhecimento, o “ser” da pessoa idosa tem um lugar principal para uma vivência mais plena. Em suma, uma sexualidade menos triunfante, mais amorosa, mais madura, menos “complicada” na juventude.

A cultura adquirida pelos idosos privilegia o desempenho sobre a ternura. Isso faz com que pessoas idosas, que se condicionam a fazer sexo mais na sua dimensão genital, podem acabar por ficar desiludidas e tristes, pois não percebem que a maior riqueza está escondida no viver sexual que é condicionado por múltiplas dimensões. Pensar ou viver a sexualidade só em termos corporais é redutor e destituído de carácter afectivo pelo qual as pessoas tornam outras especiais para elas, e pelo qual se tornam especiais para as outras. Somos seres que são afectados pelo simbolismo da linguagem e pelo imaginário da cultura. Nessa vertente podemos considerar-nos seres de afecto. O olhar redutor que procura apenas o prazer através da relação sexual genital empobrece a experiência sexual dos idosos, podendo frustrá-los. A sexualidade empobrece com gestos que se tornam repetitivos, com esse olhar que nada cria, nada descobre ou revoluciona, apenas gera expectativas exigentes de si mesmo e dos outros fazendo com que a cama seja como um lugar de combate ou um tribunal de avaliações. As expectativas podem produzir um certo desapontamento e a frustração dai provocada pode levar a depressões na velhice.

A obsessão pela aparência física, pela pressuposta eterna juventude seja uma das barreiras com as quais convivem alguns idosos, porque imaginam que o corpo envelhecido não é capaz de amar, de ter prazer. Talvez muitas pessoas idosas não tenham aprendido que a sexualidade é também uma arte. A sexualidade embeleza com o mistério, com a ternura e com uma certa estética de viver. Conquistar isso é chegar ao ponto alto do viver a dois na velhice.
É inquietante a forma como se fala excessivamente, se mostra abusivamente, banaliza e o tom em que se expõe a sexualidade nos meios de comunicação. O excesso de recomendações, normalizações e supostas formas de obtenção de maior prazer, castram a criatividade, a descoberta saborosa, a espontaneidade das vivências. Afinal, todos sabemos fazer sexo. O que poucos sabemos é vivê-lo com arte. As promessas de felicidade, as fórmulas podem ser mais dificultadoras do que facilitadoras do bem-estar, da alegria sexual das pessoas.

As distorções aprendidas podem atrapalhar a sexualidade madura que se caracteriza pelo encontro de peles, pelo gosto de estar juntos, pelo prazer do presente simples, carinho, compreensão antecipada, quase adivinhação. A vida madura nutre-se da emoção simples, vivida em conjunto, de um novo amanhecer, de discursos silenciosos, de olhares que contam histórias e falam de desejos, do gosto enfim de se estar vivos e juntos. Coisas simples, mais próximas do gestual que da sofisticação de técnicas aprendidas.
Por fim, que se esclareça e incentive os idosos a encontrarem primeiro, dentro de si, as reservas de ternura e que delas façam uso no conviver sexual, de forma menos obsessiva por desempenhos – como o sexo - que são muitas vezes mais afirmados que realizadores pelo sujeito.
As alterações físicas devido a idade
As mudanças que intervém na fisiologia sexual de um indivíduo em idade avançada, podem afectar, seja a função eréctil que a ejaculação.
Essas alterações não devem ter qualquer impacto funcional em relação ao usufruto subjectivo de um encontro sexual.
Porém, o conhecimento de que essas mudanças não são disfunções e que uma assistência para corrigir as práticas sexuais, pode ser indispensável para prevenir tal ocorrência devido a ansiedade ou medo de falhar.


Os homens frequentemente percebem algumas mudanças distintivas como:

- Prolongamento do tempo necessário para haver uma erecção completa;
- A erecção pode não ser assim firme ou ampla como nos últimos anos precedentes;
- Uma diminuição do tempo em manter a erecção antes da ejaculação;
- Uma redução da força de ejaculação e um aumento de duração da fase refractária;
- Uma percepção mais limitada do fato que a ejaculação está para vir;
- A perda de erecção depois de um orgasmo pode ser mais rápido, ou então precisa de mais tempo para obter outra erecção;
- Alguns homens podem necessitar de uma maior estimulação manual.

Pessoas idosas, que ignoram as mudanças normais das funções sexuais próprias do envelhecimento, por falta de informação, que leva a atitudes erradas em relação a actividade sexual na terceira idade, podem ser influenciadas pelo fenómeno de ansiedade da expressão sexual.

Em particular relevância nas pessoas idosas, é o temor e a ansiedade que podem resultar em interpretações negativas das alterações na estrutura genital e na resposta sexual, próprio da idade.

Apesar disto, com o passar do tempo manifestam-se uma variedade de alterações nas respostas sexuais e estas modificações devem ser compreendidas pelo ancião.

Todas as pessoas, independentemente do seu sexo, estado civil ou idade, têm direito a uma sexualidade que as satisfaça não só em termos físicos como também emocionais.Uma das ideias mais comuns na nossa sociedade é a de que as pessoas idosas não têm vida sexual. Esta ideia, bem como muitas outras sobre a sexualidade nesta fase da vida é falsa. Vejamos algumas delas:
- Quando a pessoa envelhece o sexo faz mal à saúde.
- Os idosos não têm condições físicas que lhes permitam ter uma actividade sexual.
- Os idosos não têm interesses sexuais.

Estas ideias fazem com que, socialmente, não seja esperado que um idoso tenha o desejo de ter relações sexuais e ainda menos que demonstre esse desejo. Chega-se a considerar que é de mau gosto que os idosos assumam os seus interesses sexuais.Por interiorizarem estas ideias, muitos idosos acabam também por pensar que, devido à sua idade, não têm mais o direito a uma vida sexual.

O envelhecimento não implica o desaparecimento da sexualidade. O que pode existir é uma evolução na maneira de estar e de viver a sexualidade. De facto, ocorrem algumas alterações, lentas e progressivas, no corpo dos homens e das mulheres a partir dos 40 anos de idade que podem afectar a sexualidade à medida que a idade avança. Referimos algumas:
Nas mulheres:
- A vagina diminui de tamanho, torna-se mais estreita e perde elasticidade.
- A lubrificação da vagina torna-se mais lenta e surge em menor quantidade.
- Diminui a intensidade e a frequência das contracções da zona pélvica durante o acto sexual.
Nos homens:
- Diminui a produção e emissão de esperma, embora nunca chegue a desaparecer por completo.
- A erecção é mais lenta, menos firme e necessita de mais estimulação.
- Reduz-se a intensidade das sensações do orgasmo.
- Dá-se um aumento do período refractário, ou seja, do tempo de recuperação necessário entre um orgasmo e o seguinte.
É importante notar que estas alterações não ocorrem nem na mesma altura nem da mesma forma em todas as pessoas. Cada indivíduo tem o seu próprio ritmo e, para alguns, estas mudanças não chegam a ser muito pronunciadas.
Também o modo como cada pessoa vive estas alterações é diferente. Algumas encaram-nas como naturais, enquanto que outras ficam alarmadas e preocupadas, pensando que vão deixar de poder ter relações sexuais.
Uma das razões pelas quais isto acontece é porque existe a ideia de que o sexo se reduz ao coito, ou seja, à penetração do pénis na vagina, o que é uma visão muito limitada da sexualidade.


Existem muitas formas de dar e de ter prazer numa relação entre duas pessoas, que não apenas através do coito.
As carícias, os beijos, as massagens, a partilha de intimidade e de afectos são algumas de entre outras possibilidades de explorar o prazer sexual durante a velhice como, aliás, em qualquer outra idade.
A masturbação é também uma forma válida de ter prazer, que pode ser utilizada numa relação a dois, bem como (e principalmente) na ausência de um parceiro sexual.

Alguns tipos de doenças, como sejam a diabetes ou a esclerose múltipla, certos medicamentos, como sejam os utilizados para tratar doenças cardíacas ou para a hipertensão, e intervenções cirúrgicas na zona pélvica, podem provocar dificuldades sexuais.
Na mulher, com a menopausa, ocorrem algumas alterações fisiológicas e hormonais que podem igualmente afectar a actividade sexual.

Para melhor lidar com o impacto destas alterações sobre a sexualidade, nomeadamente no sentido de as minimizar, é de grande importância falar com um técnico de saúde. Além do médico de família, pode-se sempre consultar um ginecologista (para as mulheres), um andrologista (para os homens) ou um sexólogo (para ambos) a fim de obter ajuda para ultrapassar eventuais dificuldades sexuais que possam ter.

Disfunção eréctil
A disfunção eréctil, também conhecida como impotência sexual, é a doença mais comum entre os homens com o passar dos anos (15% deles com 70 anos ou mais têm dificuldade de erecção) e, ao mesmo tempo, a menos tratada – acredita-se que apenas 10 a 15% dos que apresentam o problema procurem ajuda. Entre os vários factores que podem ocasionar a impotência, a causa número um é a arteriosclerose, doença degenerativa das artérias que mais mata no mundo.

Embora impotência é mais provável com mais de 40 anos, não é uma parte normal do envelhecimento. Muitas vezes acontece por causa impotência dos problemas de saúde mais comuns em pessoas mais velhas como doença cardíaca ou diabetes, ou impotência pode ocorrer como resultado de uma cirurgia de próstata doença. Fumar pode ser outra causa de impotência - fumar reduz os vasos sanguíneos, tornando-a mais difícil de sangue para chegar a diferentes partes do corpo, incluindo o pénis. Sem sangue suficiente de fluir para o pénis, é difícil obter uma erecção. Esta é a definição de impotência. Outras coisas que contribuem para impotência como estreitaram artérias incluir comer alimentos demasiado gordos e com pressão arterial elevada.

Para alguns homens, impotência pode ser fixado por simplesmente mudar para um estilo de vida saudável - não fumar, comer menos gordura e com o exercício regular - pode ser o suficiente para melhorar a saúde tal como a impotência.

Orientação sexual



Orientação sexual

A orientação sexual indica-nos o tipo de atracção física ou emocional de uma pessoa em relação a quem sente essa atracção. A orientação sexual considerada normal é a heterossexualidade; embora haja mais orientações como por exemplo, a assexualidade, bissexualidade, homossexualidade, pansexualidade e pomossexualidade.

Heterossexualidade
A heterossexualidade consiste no tipo de orientação sexual dita como mais ”normal” na sociedade. Trata-se da atracção por seres da mesma espécie, de idades próximas e do género oposto. É a orientação que permite a reprodução dos seres.

Assexualidade
É designada por assexualidade a ausência de atracção sexual, tanto por indivíduos do sexo oposto como do mesmo género dando uma noção de indiferença em relação à prática sexual. A opinião de algumas seitas religiosas crêem que a assexualidade não e uma orientação mas sim uma disfunção sexual. Actualmente, não é condenada pela religião.


Homossexualidade
A homossexualidade é uma tendência e conduta sexual em que o indivíduo homossexual tem preferência por parceiros do mesmo sexo, isto é, uma atracção de um indivíduo por outro do mesmo género. É quase como um crime na sociedade: Quando se sabe que um indivíduo e homossexual, muita gente discrimina essas pessoas como se fossem criminosos e até, às vezes como se fossem animais.
Esta designação pode ser aplicada tanto ao homem como à mulher no entanto uma mulher homossexual também se pode denominar de lésbica e um homem homossexual pode designar-se como gay.
Na homossexualidade feminina, os primeiros passos costumam dar-se na adolescência em consequência das curiosidades características da adolescência.

Bissexualidade
A bissexualidade, também designada por ambissexualidade, trata-se da atracção física, emocional e espiritual por pessoas tanto do sexo oposto como do mesmo sexo, acerca da atracção por cada um dos géneros, há diferentes níveis de interesse.
Bissexual é o nome que se denomina a um indivíduo que tem tendências sexuais por outros de ambos os sexos. Estas pessoas podem ter momentos em que são completamente heterossexuais, outros em que se sentem atraídos por parceiros do mesmo sexo – homossexuais, e às vezes não lhes interessa o sexo do parceiro.

Pansexualidade
Orientação sexual caracterizada pela atracção estética potencial, isto é, atracção por qualquer um independentemente do género/sexo ou até mesmo por alguém sem género definido.
Enquanto a bissexualidade, homossexualidade e heterossexualidade baseiam-se em atracções por um indivíduo com “identidade sexual” bem definida e a pansexualidade não se baseia em género algum.

Pomossexualidade
Trata-se de um neologismo utilizado para caracterizar a orientação sexual de quem rejeita qualquer classificação. Os pomossexuais criticam quem separa definindo noções de orientação sexual.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mitos Sexuais





Mitos sexuais – algumas questões e respostas

Muitas vezes, as pessoas usam a palavra mitos para designar assuntos rejeitados pela sociedade, contudo a esses assuntos não se denominam de mitos. Os assuntos que a sociedade não aceita, rejeitando-os, são os tabus. O que se denomina por mitos são ideias falsas, erradas nas quais a sociedade acredita como sendo certas e não o são.
De seguida iremos apresentar algumas ideias erradas da sociedade em relação ao tema sexualidade:


  • É verdade que os homossexuais, por serem mais sensíveis, têm uma maior tendência para se dedicarem a profissões pois é exigida uma maior sensibilidade?
    Acreditar que os homossexuais têm profissões específicas por serem sensíveis é como acreditar numa mentira porque há homossexuais camionistas, advogados, políticos, desportistas e também há cabeleireiros e desenhadores, em que também existem heterossexuais. A profissão é independente das opções sexuais do indivíduo.

  • Em relação à homossexualidade, todos os homens têm tendências femininas e todas as raparigas são “maria-rapaz”?
    Não, mas não quer dizer que não haja estereótipos nos organismos de pessoas homossexuais ou mesmo a nível de informação genética. Geralmente as raparigas não são mais masculinas, só por serem homossexuais, que as outras que não são homossexuais nem os homens são mais efeminados que os heterossexuais.

  • Há alguma maneira de prevenir os abusos sexuais existentes contra menores?
    Primeiramente é necessário explicar às crianças que cuidados devem de ter para evitar que sejam vítimas de abusos sexuais. Esses cuidados a serem explicados deverão ser ensinados em casa e na escola contudo não devemos proporcionar à criança uma ideia negativa em relação ao sexo.

  • É verdade que os abusos sexuais são mais frequentes em famílias pobres do que em famílias ricas?
    Essa afirmação não se pode avaliar como sendo verdadeira, pode ser verdade mas também pode ser mentira. Os casos de abusos sexuais não são todos conhecidos portanto não podemos afirmar tal coisa. É importante salientar que este tipo de situações não é exclusivo de certas sociedades.

  • Por vezes quem tem tendências homossexuais ou bissexuais, sentem-se culpados de si próprios, com raiva, ódio e humilhação. Há alguma coisa que se possa fazer para que os indivíduos com diferentes tendências sexuais não se sintam desta maneira?
    É normal que se sintam assim tendo em conta a forma como a sociedade reage a quem tem diferentes gostos sexuais mas se aceitarem a maneira como são, é um princípio para que se sintam melhor. Procurarem grupos, na sociedade, de pessoas com as mesmas tendências pode ser produtivo na medida em que se pode relacionar sem que tenha dúvidas do que os outros possam pensar acerca das suas tendências enquanto homossexual ou bissexual. Podem também aprender com experiências dos elementos desses grupos e compartilhar as suas experiências.

  • Qual o transtorno sexual mais frequente nos homossexuais e bissexuais?
    A depressão é a alteração psicológica que mais é sentida entre homossexuais principalmente quando uma relação acabou. Estas depressões sentem-se mais intensamente do que entre heterossexuais devido, em certos casos, ao abandono de familiares e amigos pelo facto de serem homossexuais, e tudo isso por preconceito.

  • Os homossexuais nascem-se ou criam-se?
    Segundo estudos feitos acerca desta questão indicam que não existem factores hereditários que indiquem a tendência sexual do indivíduo, ou seja, a homossexualidade não é hereditária, contudo, as crianças tendem a imitar comportamentos dos adultos mais presentes nas suas vidas. Mas estes factos não explicam plausivelmente a homossexualidade.

  • Existe algum estudo relacionado com a personalidade dos exibicionistas? Podemos fazer uma descrição genética destes?
    Um estudo actual diz-nos que se tratam de homens, com idades compreendidas entre os 20 e 30 anos, casados e com um coeficiente intelectual superior à média. Não apresentam qualquer transtorno emocional grave contudo têm tendência a serem tímidos, inibidos sexualmente e que se encontram adaptados ao seu trabalho. Na maioria das ocasiões, com apenas um conflito familiar ou uma confrontação com uma autoridade, provoca neles uma situação de stress o um episódio exibicionista.


  • Relativamente a parafilias, por um indivíduo gostar bastante de filmes pornográficos, significa que se deve considerar voyerista?
    Não, apesar da pornografia produzir excitação sexual, o voyerista só se excita quando as suas observações são ilegais ou secretas.

  • “Masturbo-me duas a três vezes por semana e desfruto de imenso prazer com isso contudo, quando tenho relações com o meu parceiro não, principalmente no coito, obtenho muito prazer. Pode ser devido à masturbação? Devia deixar de fazê-lo?”
    É muito frequente desfrutar de mais prazer na masturbação do que no coito. Investigações demonstram que costuma ser assim em muitas mulheres. Há várias razões para que isso aconteça, como por exemplo, o facto de não haver preocupação pela necessidade de provocar excitação no parceiro, a fantasia pode fazer-se calmamente de modo a conhecer o próprio ritmo e explorar os pontos de maior sensibilidade. Se deixar de se masturbar está a negar todas essas possibilidades. A masturbação pode não ser o factor responsável pela ausência de orgasmo durante o coito.

  • “A minha filha tem 13 anos e suspeito que ela se masturba. É normal ou começou cedo demais?”
    Cerca de 37% das raparigas iniciam a descoberta do seu corpo com essa idade através da masturbação. Em relação aos rapazes esta percentagem sobe – de 50% a 60%. Desta forma os jovens começam a descobrir o seu corpo sexualmente, descobrindo formas de obter excitação; fazem-no de forma voluntária e consciente. Não necessita de se preocupar pelo simples facto da sua filha se masturbar: ela pertence a um grupo de adolescentes que iniciou uma nova etapa com vista a descobrir-se melhor a si própria. Com a masturbação, além de lhe proporcionar prazer é um instrumento excelente para que se descubra e conheça.

  • A masturbação é uma doença e um pecado?
    Não. A masturbação é um comportamento normal e pode estar presente em qualquer idade, não é específico de um grupo etário. É importante que este comportamento seja permitido pelos pais dando-lhes a privacidade que necessitam e não deixar que as repressões da sociedade e vergonhas afectem o início de vida sexual da criança. Existem mitos que dizem que quem pratica a masturbação fica com um crescimento anormal dos pelos das mãos, fica louco, epiléptico e esquizofrénico.
    A masturbação e como que um ensaio essencial para a realização sexual de um adulto.
    Em relação a considerar a masturbação como um pecado: em algumas religiões, a masturbação foi considerada como pecado porque era considerado um desperdício de sémen. O acto sexual, para as religiões teria sempre como finalidade a reprodução, geração de mais filhos.


  • O sexo é sujo?
    As secreções vaginais são normais aquando da excitação da mulher, dado facto acontece para lubrificar a vagina com a finalidade da actividade sexual não ser dolorosa devido ao atrito do pénis. Estas secreções são produzidas semelhantemente à saliva da boca. Apenas na presença de infecções, se apresenta mau odor, algum ardor. Relativamente ao homem, o mesmo acontece, denominando-se o lubrificador de sémen que também transporta espermatozóides.
    Pode considerar-se “sujo” na medida em que, no homem, a urina e o sémen saem pelo mesmo orifício; já na mulher, há um orifício por onde sai a urina – uretra, pertencente ao sistema urológico – e o outro vaginal pertencente ao sistema reprodutor.
  • O sexo é limitante?
    Não, o sexo não se “gasta”. Embora algumas pessoas pensem que quanto mais sexo se faz, menos sexo terão em relações futuras. O que pode ocorrer para que as pensem dessa forma e a variação de frequência sexual dependente da idade do indivíduo. Com o passar dos anos, a testosterona – substância responsável pelo desejo sexual – diminui em quantidade porque se vai produzindo cada vez mais. O corpo também começa a ficar cada vez mais fadigado com a idade. Em suma, não é relevante o número de orgasmos na juventude pois não afectará, em nada, o número de relações sexuais que irá ter ao longo da vida.


  • Diz-se na sociedade que se praticar sexo em pé, não se engravida. Tal coisa é verdade?
    Esta afirmação é falsa porque a posição em que é feita a actividade sexual não influencia o factor gravidez. Se tal fosse verdade, em vez de comprarem métodos contraceptivos praticavam sexo em pé pois não haveria risco de engravidar.

  • Quando uma pessoa sem limitações físicas, após sofrer um acidente e ficar paraplégica, perde a sensibilidade na zona dos genitais? E deixam de obter prazer ou desejo sexual?
    Este é um dos grandes mitos da sociedade, não é por não se conseguir movimentar como qualquer outro indivíduo que uma pessoa paraplégica irá deixar de obter prazer durante uma relação ou até mesmo deixar de ter desejo sexual. A pessoa não fica inibida de ter relações sexuais apenas não se move.

  • Os homens chegam ao auge sexual aos 18 anos e as mulheres aos 28?
    É verdade, em relação ao suplemento de hormonas sexuais. A testosterona atinge o pico aos 18 anos nos homens, enquanto que o estrogénio das mulheres chega ao topo depois dos seus 25 anos. Contudo o auge das hormonas não significa o auge da performance sexual.

  • O esperma contém pouco carboidrato? É falso pois o sémen é constituído basicamente de frutose e enzimas. Dai não haver uma Dieta à base de esperma.

  • A masturbação leva-nos a orgasmos mais poderosos?
    É verdade para algumas pessoas mas depende de cada indivíduo.

  • Um pénis erecto, em média, tem 20 centímetros?
    Nem sempre se pode afirmar que o comprimento de um pénis e 20, ou 30. Tudo depende de pessoa para pessoa. O comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto.

  • Praticar sexo antes de eventos significativos pode diminuir a sua performance no evento?
    Falso. Foram realizados testes em pessoas duas a dez horas após fazerem sexo e comprovaram que, dez horas depois do sexo os participantes estavam completamente recuperados. Houve só uma pequena queda na performance duas horas depois do sexo.

  • Ao fazer sexo dentro de água mata os espermatozóides?
    É verdade quando se trata de sexo numa banheira com água quente pois pode aquecer demais os testículos e matar os espermatozóides. No entanto não é um contraceptivo fiável.

  • É verdade que se pode ficar viciado em pornografia virtual?
    É verdade, mas o risco é baixo. Apenas 1% de todas as pessoas que pesquisam pornografia na Internet se viciam. 38% dos viciados são casados.

  • A prática do sexo é mesmo bom na cura de dores de cabeça?
    Esta ideia é verdade. Estudos concluíram que quando se tem dores de cabeça, o sexo é o melhor remédio. Os especialistas dizem que estímulos no ponto G têm os mesmo efeitos que remédios contra a dor de cabeça porque não sentem a dor com tanta intensidade.

  • O que significa vaginismo?
    O vaginismo é uma contracção involuntária dos músculos próximos da vagina que impedem a penetração do pénis do parceiro, por dedos ou até por tampões. Essa contracção é involuntária e incontrolável pela mulher mesmo que esta queira essa penetração. Essa contracção pode causar náuseas, pânico. Provoca imenso sofrimento.

  • Um homem é potente sexualmente até que idade?
    Enquanto estiver vivo, enquanto o coração bater, o homem é sempre potente sexualmente. Como é óbvio existem e quadros físicos doenças que impedem o exercício, logo recomendam moderação na actividade sexual.

  • Um idoso é capaz de manter uma erecção?
    Claro que sim. Ao longo do passar dos anos o homem, tal como a mulher, precisa de mais estímulos para que ejacule Enquanto que num jovem a erecção é um processo imediato, no idoso é um processo um pouco mais lento o que não quer dizer que não sinta desejo mas ao longo da idade podemos verificar um maior desgaste físico próprio da idade. Podemos comparar este processo ao de subir uma escadaria: o jovem consegue subir a correr, o idoso sobe mais devagar, mas ambos chegam ao topo.

  • As mulheres perdem o interesse por sexo depois da menopausa?
    As mulheres não perdem o interesse sexual. O que acontece é que as hormonas sofrem uma diminuição de produção com a menopausa. Quando a menstruação cessa de vez, a mulher apenas deixa de ser fértil, não é por não poder ter mais filhos que ela perde o interesse pelo sexo.

  • Porque é que a penetração vaginal é mais difícil depois da menopausa?
    Com a menopausa diminui a mucosa vaginal e reduz-se a lubrificação vaginal, pelo que uma mulher pode sentir desconforto no início da penetração por a vagina ainda não se encontrar suficientemente lubrificada para o acto.

  • As mulheres idosas podem ter orgasmos?
    Podem, porque a capacidade orgânica de ter gozo sexual não diminui com a idade. As mulheres respondem sempre aos estímulos de obtenção de prazer não importa em que idade.

  • O que é a hemofilia?
    A Hemofilia é uma deficiência congénita no processo de coagulação do sangue, de transmissão genética, ligada ao cromossoma X, que se manifesta quase exclusivamente nos indivíduos do sexo masculino e se caracteriza pela ausência ou acentuada carência de um dos factores da coagulação. Por este motivo, esta é mais demorada ou quase inexistente, provocando hemorragias frequentes, especialmente a nível articular e muscular.

  • O que é a dispareunia?
    É considerada com uma disfunção sexual que provoca dor aquando da penetração vaginal na mulher, que pode ser consequência de vários factores, tais como os que vamos apresentar de seguida:
    -Inflamações na vulva, na vagina, no cólon, nas trompas de Falópio ou nos ovários.
    -Malformação anatómica vaginal em que a vagina

  • O Viagra pode causar cegueira?
    A resposta é não. A droga isoladamente não causa cegueira e nenhum caso foi registrado no mundo.

  • As mulheres sentem menos desejo do que o homem?
    Não. A sexualidade é igual no homem e na mulher.

  • A masturbação excessiva leva o homem a impotência e a mulher a anorgasmia (não chega ao orgasmo). Falso. Alem de não ter nada a ver uma coisa com a outra, não há estudos científicos que comprovem tal coisa.

  • A mulher grávida não pode ter relações sexuais, pois pode perder ou magoar o feto. Falso. Durante uma relação sexual normal, não violenta, o pénis não penetra dentro do útero e não fere o feto.

  • O tamanho dos pés, nariz ou das mãos é indicativo do tamanho do órgão sexual. Falso. Não há factos científicos que comprovem tal teoria.

  • A esterilização (vasectomia ou a laqueação), em ambos os sexos, diminui o desejo. Falso. As duas operações cirúrgicas só impedem a gravidez e não alteram nada na sexualidade masculina e feminina.

  • A mulher histerectomizada (que retira o útero em cirurgia) deixa de ter orgasmo. Falso. A retirada do útero só impede que a mulher não engravide, mas as suas respostas sexuais permanecem inalteradas.

  • O tamanho do pénis, do clítoris ou das mamas é indicativo de maior/menor capacidade sexual ou de maior prazer para o parceiro. Falso. A capacidade sexual depende do amadurecimento sexual de cada um e o prazer depende do envolvimento, da excitação e da disposição dos parceiros no jogo sexual.

  • O número excessivo de masturbações quando adolescente faz com a potência sexual diminua quando adulto. Falso. Porém o excesso pode levar a um desgaste físico que atrapalha outras actividades normais nesta faixa de idade como a escola e actividades desportivas.
  • A masturbação faz crescer pelos nas mãos, provoca espinhas e cegueira. Falso. A masturbação é um acto normal e não provoca qualquer doença ou deficiência

  • Algumas DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) podem ser pegas em sanitários públicos ou sem higiene adequada. Falso. Os microorganismos causadores de DST não conseguem sobreviver nestes locais. A forma mais propícia de apanhar DST é no próprio acto sexual.

    Outros mitos:
    Existem muito mais mitos sexuais. Durante a nossa pesquisa encontrámos informação que nos dizia que, na sociedade, acredita-se que a masturbação/manipulação sexual com as mãos faz criar pêlos nas mãos, faz com que as pessoas ganhem alguma debilidade mental – atraso a nível intelectual – causa impotência, faz com que as pessoas que o fazem emagreçam.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Parafilias


Parafilias
Denominamos por parafilias actos que proporcionam prazer sexual sem que este tenha origem em relações sexuais ditas “normais”, isto é, sexo reprodutor.
Eis algumas parafilias:

Amalgatofilia
Nome atribuído a uma pessoa que possui um apego ou admiração por estátuas através da observação ou contacto com estas.

Agorafilia
Esta parafilia define-se pelo desejo doentio e incontrolável pela prática do coito em lugares abertos, ao ar livre.

Agrofilia
Designa a excitação em fazer sexo no mato ou no campo.

Anemofilia
Excitação sexual com o vento ou com o sopro nos órgãos genitais ou em zonas erógenas.

Apotemnofilia
Parafilia caracterizada pelo desejo de se ver, a si próprio, amputado numa ou em mais partes do corpo.

ATM
Esta sigla traduz ass-to-mouth que, em português, do ânus para a boca. Após a prática de sexo anal, o parceiro sexual penetra o pénis na boca da pessoa anteriormente penetrada. Este tipo de parafilia pode causar infecções bacterianas e verminosas.

Fetiche por balões
Há quem tenha um fetiche por balões através do toque ou apenas da visualização.
Algumas pessoas com este fetiche adquiriram-no em criança quando ganharam o gosto por balões que, mais tarde se transformou em fetiche; também se poderão excitar com pessoas do sexo oposto a brincar com balões. Estes fetichistas também usam balões para atingirem a masturbação.

BBW (big beautiful woman)
Os homens que acham as mulheres gordas ou fortes, atraentes, bonitas e têm um enorme desejo por mulheres com esse aspecto físico.

Bondage
Fetiche que está geralmente relacionado com o sadomasoquismo em que o prazer principal vem de amarrar imobilizando o parceiro sexual. Contudo pode não haver penetração.

Cinofilia
Cinofilia trata-se de uma espécie de atracção sexual por cães.

Clismafilia

Tem como designação, a excitação sexual por clisters, ou seja, alcançam a excitação sexual ao introduzir um líquido no intestino através do ânus.

Coprofagia

A coprofagia baseia-se na ingestão de fezes que pode originar prazer sexual.

Coprofilia
Esta parafilia tem, de certo modo, semelhanças com a coprofagia. A coprofilia é o acto de, em contacto com as fezes do parceiro, obter prazer sexual podendo chegar a ser ingeridas as fezes do parceiro (coprofagia).

Coreofilia
Tal como o próprio nome indica (coreo que significa dança), é a excitação sexual pela dança do(a) parceiro(a).

Corofilia
Diz-se ‘’corofilia, a inclinação de certas lésbicas enxutas por mocinhas impúberes’’

Crinofilia
Nesta parafilia a excitação obtém-se através de secreções como salivar, suar e por secreções vaginais.

Cronofilia
Designa um grupo de parafilias em que um dos parceiros sexuais, em relação à sua idade cronológica, esta não corresponde à sua idade sexo-erótica mas esta e concordante com a idade do parceiro sexual. Não quer dizer que, cronofilia, tenha um significado de pedofilia ou de infantofilia.

Efebofilia
Ou Hebefilia, é uma variante da pedofilia que consiste na prática sexual de homens adultos por jovens do mesmo sexo, do oposto ou de ambos.

Emetofilia
Nesta parafilia, a excitação é alcançada com o acto do vómito, e que o parceiro, ao ingerir o vómito, excita-se sexualmente; este acto é denominado de Emetofagia (outra parafilia).

Espectrofilia
Espectrofilia trata-se da parafilia em que a excitação se alcança através das fantasias obscuras com espíritos ou fantasmas.

Exibicionismo
Excitação em mostrar os seus órgãos genitais a outros, este desejo é , de certa maneira, incontrolável.

Fetichismo
Basicamente, o fetichismo é um desvio em que o interesse sexual se direcciona a objecto não animados como peças de roupa interior, vestuário do parceiro, também na manipulação de objectos associados ao corpo humano

Fisting
Esta prática consiste no acto de inserir a mão ou o antebraço no ânus ou na vagina. Quem pratica esta parafilia indica que na sua realização aprendem como é que surge a excitação proporcionada pela penetração no ânus ou vagina.

Frotteurismo
É a excitação sexual que resulta da fricção dos órgão genitais no corpo de outra pessoa vestida. Esta parafilia é mais comum nos jovens e adolescentes pois estes estão mais estimulados sexualmente porque ainda estão no inicio da sua sexualidade.

Gerontofilia
Atracção de indivíduos não idosos por indivíduos idosos. Pode-se apresentar em qualquer sexo, tanto em homens como em mulheres e tanto sendo homossexuais ou heterossexuais. Às vezes, este tipo de relação está relacionado com carência de protecção, afecto ou até mesmo necessidades monetárias.

Hipofilia
É uma parafilia que consiste no desejo sexual por cavalos ou éguas

Hebefilia

A hebefilia é uma parafilia em que há interesse por jovens entre os nove e os treze, ou seja, que ainda não têm o corpo formado; estão em transformação.

Lolismo
Baseia-se no interesse sexual de homens maduros por meninas em início de desenvolvimento sexual (pré-adolescentes). Um sinónimo de lolismo é efebofilia.

Maieusofilia
É a excitação sexual aquando da visualização de partos. Quanto mais gorda for a mulher mais facilmente se chega à excitação.

Masoquismo
O masoquismo trata-se do desejo sexual ao sentir dor ou simplesmente imaginar essa dor. Essa excitação também se pode alcançar através da humilhação verbal ou sentir-se dominado pelo parceiro.
Na prática do masoquismo a excitação varia desde privação de oxigénio, sujeitar-se a ser depósito de urina ou fezes do parceiro, sofrer picadas de alfinetes, serem atados, cortar-se, agressões físicas.

O foco parafílico do Masoquismo Sexual envolve o ato (real, não simulado) de ser humilhado, espancado, atado ou de outra forma submetida a sofrimento. Alguns indivíduos se sentem perturbados por suas fantasias masoquistas, que podem ser invocadas durante o intercurso sexual ou a masturbação, mas não actuadas de outro modo. Nesses casos, as fantasias masoquistas em geral envolvem ser estuprado estando preso ou atado por outros, sem possibilidade de fuga. Outros agem de acordo com seus desejos sexuais masoquistas por conta própria (por ex., atando a si mesmos, picando-se com alfinetes ou agulhas, auto-administrando choques eléctricos ou auto mutilando-se) ou com um parceiro.
Os actos masoquistas que podem ser buscados com um parceiro incluem contenções (sujeição), colocação de vendas (sujeição sensorial), palmadas, espancamento, açoitamento, choques eléctricos, ser cortado, "perfurado e atravessado" (infibulação) e humilhado (por ex., receber sobre si a urina ou as fezes do parceiro, ser forçado a rastejar e latir como um cão, ou ser submetido a abuso verbal). O travestismo forçado pode ser buscado por sua associação com a humilhação. O indivíduo pode ter um desejo de ser tratado como um bebê indefeso e de usar fraldas ("infantilismo").
Uma forma particularmente perigosa de Masoquismo Sexual, chamada "hipoxifilia", envolve a excitação sexual pela privação de oxigénio, obtida por meio de compressão torácica, garrotes, algemas, sufocação com saco plástico, máscara ou substância química (frequentemente um nitrito volátil que produz uma redução temporária da oxigenação cerebral pela vasodilatação periférica). As actividades de privação de oxigénio podem ser executadas a sós ou com um parceiro. Mortes acidentais podem ocorrer devido a mau funcionamento do equipamento, erros na colocação da forca ou da atadura em torno do pescoço ou outros deslizes. Dados dos Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Canadá indicam que umas a duas mortes causadas por hipoxifilia por milhão são detectadas a cada ano. Alguns homens com Masoquismo Sexual também têm Fetichismo, Fetichismo Transvéstico ou Sadismo Sexual. As fantasias sexuais masoquistas tendem a ter estado presentes na infância. A idade na qual iniciam as actividades masoquistas com parceiros é variável, mas geralmente se situa nos primeiros anos da vida adulta. O Masoquismo Sexual geralmente é crónico, com tendência a repetir o mesmo ato masoquista. Alguns indivíduos com Masoquismo Sexual podem dedicar-se a actos masoquistas por muitos anos sem um aumento na sua potencial periculosidade. Outros, entretanto, aumentam a gravidade dos actos masoquistas ao longo do tempo ou durante períodos de stresse, podendo acabar em ferimentos ou até mesmo em morte.
Menofilia
É uma parafilia que consiste em ter excitação sexual por mulheres menstruadas.

Nanofilia
É uma parafilia consistente na atracão sexual por anões.

Necrofilia (do grego νεκρός [nekrós], "morto", "cadáver", e φιλία [filía], "amor".
É uma parafilia caracterizada pela excitação sexual decorrente da visão ou do contacto com um cadáver. O fenómeno da necrofilia é conhecido desde os mais remotos tempos da história humana, podendo ainda hoje ser observado como costume comum (às vezes até sacralizado) em certas tribos africanas e asiáticas, bem como em manifestações esporádicas na chamada civilização ocidental.

Nesofilia
Consiste da atracão pela cópula em ilhas, geralmente desertas.

Orquifilia
É o termo utilizado para descrever a excitação sexual por testículos.

Partenofilia
É a fixação sexual por pessoas virgens.
Muitas das vezes o partenófilo não chega a consumar uma relação sexual, buscando apenas obter momentos de prazer com a outra pessoa ou lhe observando, podendo ou não chegar a praticar uma masturbação mútua ou quaisquer actos libidinosos diversos da conjunção carnal.

A pedofilia (também chamada de paedophilia erotica ou pedosexualidade) é a perversão sexual, considerado criminoso e combatido na maioria das sociedades, na qual a atracção sexual de um indivíduo adulto está dirigida primariamente para crianças pré-púberes ou não.


Pigofilia
É a excitação sexual por nádegas. Pigófilo

Podolatria
É um tipo particular de fetiche cujo desejo se concentra nos pés. No Brasil, um fetichista de pés é normalmente reconhecido pela expressão 'podólatra'. Já em Portugal não é incomum o uso do termo podófilo. Deve-se ter cuidado para não confundir o termo com outro muito parecido, mas de sentido completamente diverso: pedofilia, atracção por crianças. São actos comuns que levam o podólatra a ter excitação e prazer sexual o ato de ver, tocar com as mãos, lamber, cheirar,beijar ou massagear os pés de outra pessoa, entre muitos outros; muito raramente um fetichista pode ainda ter prazer quando os próprios pés são objecto dessas acções.
O fetichista responde ao pé de uma maneira similar à que outros indivíduos respondem a nádegas ou seios. Mas é de notar que, no caso do podólatra, esse desejo direcionado para uma parte específica do corpo adquire o caráter pronunciado de uma fixação. Alguns podólatras, por causa disso, sentem prazer em ter seus genitais manipulados pelos pés do parceiro até o ponto de atingir o orgasmo e a ejaculação (footjob, em inglês). Este é, provavelmente, o exemplo mais frequente de excitação com o uso dos pés capaz de levar à satisfação completa sem que haja penetração, isto é, sexo genital (talvez por se tratar, também, de fato, de uma forma de masturbação). Outras fórmulas em que uso dos pés por si só acabam por levar ao orgasmo e à ejaculação também existem, todavia, variando de indivíduo para indivíduo.
Como outras parafilias, o fetiche que se concentra nos pés varia enormemente e pode ser altamente especializado. Assim, um fetichista pode ser estimulado por elementos que outro considera repulsivos. Alguns podólatras preferem pés com arcos pronunciados, outros, de dedos longos, unhas longas, alguns preferem pés descalços, outros, pés calçados em certos tipos de calçados ou meias, alguns preferem pés muito bem cuidados, outros, sujos, de plantas incrustadas de terra, etc.
Um fetichista de pés pode ser homem ou mulher, embora estime-se que o contingente masculino passe de 70%. Outras práticas sexuais como o sadomasoquismo frequentemente acompanham a atracção por pés. Um traço que permite distinguir o podólatra, no entanto, na comparação com o sadomasoquista submisso, é o facto de que o pé, para aquele, reveste-se de um valor estético, que por si só o excita. Há um profundo e ao mesmo tempo evidente potencial de significação sadomasoquista relacionado aos pés. Mas as fantasias que aproveitam esse potencial surgem a partir de uma excitação espontânea que os pés desencadeiam. Os pés não servem de mero instrumento para realização de fantasias de submissão, como acontece nos casos de sadomasoquismo típico. Eles, por si mesmos, desencadeiam a cobiça e o processo de desejo, que passa a orbitar em torno deles. O sadomaquismo encontra-se presente em segundo plano, provavelmente na origem da formação do desejo podólatra, numa etapa anterior.

Pogonofilia
Trata-se de uma parafilia, proviniente da excitação sexual por barbas

Pregnofilia
É uma parafilia que consiste em se ter desejo sexual por mulheres grávidas.

Sadismo
O termo sadismo deriva do nome Donatien Alphonse François de Sade (Marquês de Sade).
O foco parafílico do Sadismo Sexual envolve actos (reais, não simulados) nos quais o indivíduo deriva excitação sexual do sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) do parceiro.
Alguns indivíduos com esta Parafilia se sentem perturbados por suas fantasias sádicas, que podem ser invocadas durante a actividade sexual mas não são actuadas de outro modo; nesses casos, as fantasias sádicas envolvem, habitualmente, o completo controle sobre a vítima, que se sente aterrorizada ante o ato sádico iminente.
Outros actuam segundo seus anseios sádicos com um parceiro que consente em sofrer dor ou humilhação (e que pode ter Masoquismo Sexual).
Outros, ainda, colocam em prática seus anseios sexuais sádicos com vítimas que não dão consentimento.
Em todos esses casos, o que causa excitação sexual é o sofrimento da vítima.
As fantasias ou actos sádicos podem envolver actividades que indicam o domínio do indivíduo sobre a vítima (por ex., forçar a vítima a rastejar ou mantê-la em uma jaula).
Os indivíduos também podem atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques eléctricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar, mutilar ou matar a vítima.
As fantasias sexuais sádicas tendem a ter estado presentes na infância. A idade de início das actividades sádicas é variável, mas habitualmente ocorre nos primeiros anos da vida adulta. O Sadismo Sexual geralmente é crónico.
Quando o Sadismo Sexual é praticado com parceiros que não consentem com a prática, a actividade tende a ser repetida até que o indivíduo com Sadismo Sexual seja preso. Alguns indivíduos com Sadismo Sexual podem dedicar-se a actos sádicos por muitos anos, sem necessidade de aumentar o potencial de infligir sérios danos físicos. Geralmente, entretanto, a gravidade dos actos sádicos aumenta com o tempo.
Quando o Sadismo Sexual é severo, e especialmente quando está associado com Transtorno da Personalidade Anti-Social, os indivíduos podem ferir gravemente ou matar suas vítimas.

Sadomasoquismo refere-se a relações entre tendências diferentes entre pessoas buscando prazer sexual. O termo sadomasoquismo seria a relação entre tendências opostas, o sadismo e masoquismo.
O sadismo é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em impor o sofrimento físico e moral a outra pessoa.
O masoquismo é a tendência oposta ao sadismo, é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em receber o sofrimento físico e moral de outra pessoa.
A relação destas duas tendências não representa que a mesma pessoa possui as duas tendências e sim um contacto entre pessoas com tendências opostas, sadomasoquismo não é uma tendência e sim relações entre tendências.
O sadomasoquismo nem sempre envolve o sexo com penetração, sendo muito comum a masturbação mútua.

Trampling
É um fetiche que consiste no ato de um indivíduo ser pisado por uma ou mais pessoas, normalmente do sexo oposto, sendo mais comum uma mulher pisando num homem.O adepto desta parafilia sente-se excitado ao ser pisado por outra pessoa, descalça ou não, em várias partes do seu corpo, como peito, barriga e até mesmo cabeça e órgãos genitais. É muito comum o uso de salto-alto para a realização deste fetiche. O Trampling é muitas vezes associado ao sadomasoquismo e à podolatria.

Tricofilia
É como é conhecido o fetiche por cabelos e pêlos.

Urofilia
É a excitação associada ao ato de urinar ou receber o jacto urinário do parceiro, chegando-se, em alguns casos, a beber a urina. A urina pode ser depositada no ânus ou vagina. É também designada como Ondinismo ou Urolagnia ou pelo termo popular "Chuva Dourada".

Voyeurismo
É uma prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer sexual através da observação de outras pessoas. Essas pessoas podem estar envolvidas em actos sexuais, nuas, em roupa interior, ou com qualquer vestuário que seja apelativo para o indivíduo em questão, o voyeur. A prática do voyeurismo manifesta-se de várias formas, embora uma das características-chave é que o indivíduo não interage com o objecto (por vezes não cientes de estarem sendo observados); em vez disso, observa-o tipicamente a uma relativa distância, talvez escondido, com o auxílio de binóculos, câmeras, etc., o que servirá de estímulo para a masturbação, durante ou após a observação.Pessoas que chegam ao prazer observando pessoas nuas ou relações sexuais, sem o consentimento dos envolvidos.O risco provoca a excitação. Muitos voyeuristas - que, na maioria, são homens solteiros - masturbam-se enquanto assistem.

Zelofilia
Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou provoquem ciúme.